Em reunião online com participantes dos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Maranhão, Piauí, Sergipe e Bahia, o Conessp avança na definição do modelo de gestão para a Rede de Atendimento de Urgência e Emergência.
A rede é um novo serviço que vai atender usuários que precisarem de atendimento médico em outro estado, em período de 30 dias por ano.
Participaram da reunião, a presidente do Conessp, doutora Daniele Aita, a vice-presidente Jucli Stefanello, doutor Wilson Pollara, do IAMSPE (SP), os advogados Cleber Tejada (CASSEMS) e Lucas Santana (assessoria jurídica do Conessp), Vanessa Esmeraldo, representante do Planserv (BA), Camila Oliveira, do Servimed (MS), Amílcar Cardoso, do Segep (MA) e Felipe Rocha, do Ipesaúde (SE).
O advogado Cleber Tejada ressaltou a importância de estabelecer critérios claros desde do atendimento de urgência e emergência nos 14 estados dos associados a tabela de pagamento aos institutos. “É preciso definir um modelo atrativo e que evite a judicialização”.
O superintendente do IAMSPE, Wilson Pollara, ressaltou que no seu caso, o projeto que for aprovado pelo Conessp precisa passar pela Procuradoria Geral de Justiça de São Paulo. Ele firmou ainda da necessidade de se ter normas bem definidas para não gerar demandas que os institutos não estejam preparados.
Daniele Aita destacou que a proposta da Rede de Atendimento busca integrar os serviços, oferecendo um benefício a mais para o servidor, amparando-o fora de seu território, e deve ser construída com a participação de todos os gestores, com sustentabilidade, buscando fortalecer o Conessp e os institutos associados.
“Temos que definir quem vai pagar a conta, como será paga, em que tabela de preços e submeter a aprovação, além de atender a necessidade de cada instituto, de forma justa, transparente, padronizando o serviço de urgência e emergência, com participação de todos”.
Vanessa Esmeraldo, no Planserv, lembrou que o debate sobre a rede iniciou em Salvador, que o benefício precisa ter um sistema único, e vai buscar apoio para a sua aprovação no estado.
A rede terá um passaporte da saúde que tem como referência o modelo implantado no Mato Grosso do Sul. A representante da CASSEMS, Jucli Stefano, informou que das 215 mil vidas associadas a CASSEMS, somente seis mil solicitam a emissão do passaporte por ano para ser atendido em outro estado.
Durante a reunião, foi apresentado uma minuta de passaporte definido em 2018 que passará por reformulação.
Aplicativo
Na próxima reunião de quinta-feira (24), o Conessp vai discutir com a empresa de telehealth sobre o aplicativo que será criado para o mapeamento do serviço. Na reunião, será levantada a demanda que os institutos precisam fornecer para alimentar o aplicativo, bem como facilitar a comunicação entre todos.