Autogestão e saúde digital é uma das abordagens do 2º Cogresso do Conessp

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Entre os dias 27 e 29 de maio, Brasília sedia o 2 º Congresso do Conessp- o conselho nacional das entidades de assistência à saúde dos servidores públicos. Este ano o tema é “O Futuro da Saúde”. Especialistas de várias áreas vão discutir as mais importantes temáticas para a gestão da saúde suplementar no Brasil.

Um dos temas é “Autogestão e Saúde Digital”, com a palestra do médico Hêider Pinto, especialista e mestre em saúde coletiva, doutor em políticas públicas e pós-doutorando na área de saúde.

Ele vai detalhar a importância de ferramentas de saúde digital para aumentar a efetividade, eficiência e eficácia dos serviços de saúde. “A gente precisa sair, definitivamente, da era do papel e precisamos informatizar os serviços. Então, todo o atendimento precisa estar informatizado tanto para a atuação do profissional de saúde, junto ao usuário como, também, para que essas informações clínicas sejam registradas e a elas possa ser dado um melhor uso”, explicou Dr. Hêider.

Ele enfatiza que hoje é preciso orientar os profissionais para que eles tomem as melhores decisões, no momento do atendimento de um paciente e essas decisões são baseadas em evidências, protocolos. Por isso, segundo ele, o atendimento precisa ser informatizado.
“Um segundo elemento, é interoperabilidade, que é a possibilidade de pegar informações de um sistema de informação, anotado por um determinado profissional em um serviço de saúde e usar em outro. Isso evita vários exames desnecessários, atraso no tratamento, qualifica as decisões clínicas, voltadas especificamente para aquela pessoa, evita encaminhamento para especialistas erradas, evita começar novamente um tratamento que já havia sido iniciado anteriormente e é muito melhor para o paciente, para o profissional de saúde e para o sistema. São evitados gastos desnecessários, a gestão do plano de saúde economiza muitos recursos e ainda melhora o tempo de atendimento e a qualidade do serviço prestado”, explicou o médico.

Ele também vai falar sobre como a informatização também é importante nesse momento de atenção remota. “Quando a gente tem informações clínicas dessas ações, conseguimos evitar deslocamentos desnecessários, atender a pessoa com um mínimo de tempo possível e, por fim, temos a possibilidade de usar as ferramentas de inteligência artificial, de inteligência de dados para que, cada vez mais, saibamos qual o atendimento correto e a necessidade daquele beneficiário. É um conjunto de elementos importantes para implementar na atenção à saúde e na humanização dos atendimentos”, disse Dr. Hêider Pinto.