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O segundo dia do 2º Congresso do Conessp foi marcado por uma série de palestras e debates que abordaram os desafios e inovações no cenário da saúde no Brasil. Sob a liderança de Daniele Aita, presidente do Conessp, o evento reuniu profissionais e autoridades do setor para discutir questões cruciais e estratégias para promover um sistema de saúde mais sustentável.
A mesa de abertura contou com membros da diretoria do Conessp, além de Carlos Amílcar Salgado, diretor do Departamento de Regulação Assistencial e Controle do Ministério da Saúde, e o deputado federal pelo Piauí Francisco Costa(PT), presidente da Comissão de Saúde da câmara dos deputados.
Em sua fala, o parlamentar, que é médico, enfatizou o compromisso do Congresso em acompanhar de perto as demandas da area da saúde suplementar, reconhecendo a importância de uma atuação conjunta para enfrentar os desafios do setor.
A primeira palestra do dia foi ministrada por Patrícia Marins, gestora de reputação e relacionamento, que discutiu os impactos do avanço tecnológico na gestão da saúde. Marins ressaltou a necessidade de desenvolvimento de novos modelos de gestão e habilidades de comunicação por parte dos líderes para acompanhar essa evolução.
Em seguida, Marcos Santos, presidente da Sociedade Brasileira de Auditores Médicos(SBAM), abordou o uso da inteligência artificial na saúde e seu impacto no trabalho de auditoria. Santos destacou a importância de debater os riscos e benefícios dessa tecnologia, bem como a necessidade de capacitação dos profissionais para sua utilização adequada.
Reynaldo Rocha, consultor estratégico em saúde, trouxe à tona a questão dos modelos de remuneração alternativos e seu papel no controle de custos e padronização de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME).
A médica obstetra Dorinha Budib, diretora de Assistência à Saúde da Cassems, apresentou um modelo de gestão bem-sucedido no tratamento de crianças dentro do espectro autista. Ela enfatizou a importância de protocolos baseados em evidências para humanizar o atendimento e melhorar a funcionalidade social dos pacientes.
O advogado empresarial Campelo Filho fechou o ciclo de palestras da manhã. Doutor em Direito e Novas Tecnologias, ele falou sobre privacidade e proteção de dados na saúde à luz da LGPD, ressaltando a necessidade de instituições seguirem os protocolos adequados para incorporar novas tecnologias sem violar a legislação.
Na parte da tarde, o médico cardiologista Humberto Graner e a infectologista Jessica Ramos discutiram o impacto dos pacientes cardiopatas no sistema de saúde, destacando os desafios enfrentados diante do envelhecimento da população e o aumento dos fatores de risco.
O oncologista clínico Paulo Paes trouxe à tona os gastos com o tratamento oncológico e a importância da farmacoeconomia e das evidências científicas para garantir a sustentabilidade dos sistemas de saúde.
Encerrando o segundo dia de congresso, a farmacêutica industrial e professora Helaine Capucho também reforçou a importância da farmacoeconomia, mas com aplicação no processo de incorporação e aquisição de medicamentos. Helaine destacou a importância da prática para otimizar a alocação de recursos e promover a eficiência do sistema.
O evento encerrou com um coquetel, proporcionando aos participantes a oportunidade de interagir com os especialistas, aprofundar os temas debatidos nas palestras e promover a conexão entre os diversos agentes que atuam no setor de saúde.
O último dia do 2º congresso do Conessp acontece nesta quarta-feira, 29 de maio, e promete continuar as discussões e trazer ainda mais insights sobre os desafios e oportunidades no cenário da saúde no Brasil.
